top of page

Bulas Humanas

  • cocatrevisan
  • 21 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Se não conhecemos os "efeitos" de um determinado remédio a bula está lá para garantir o melhor para todos.

O que precisamos.

As doses necessárias para uma saúde perfeita. Doses que encaminham direitos ao bem viver.

Doses na medida certa, nem mais nem menos.

As palavras, aliás as "pequenas palavras", formam frases perfeitas e seus conceitos tem sabores doce mesmo os azedos. E assim somos nós, indivíduos em busca de cotidianos adocicados.

E aí meus queridos seres humanos chego à conclusão que as melhores bulas são as...mulheres...

Elas curam.

Elas preenchem nosso existencialismo.

Elas alegram e fazem do dia mais nebuloso um dia especial.

Elas são fortes.

Erasmos Carlos tinha razão, somos carentes e dependentes da beleza e da força da mulher.

Bom, verdade que infernizam de vez em quando né...são as bulas de remédios vencidos.

Brincadeirinha...

E antes que me atirem pedras me chamando de machista vale o mesmo para o lado feminimo afinal os chatos estão por aí...

Porém, com certeza um amor correspondido ou aquela noitada perfeita é como uma bula onde a cura está inserida nesse processo de "irremediável" felicidade.

A existencia reafirmada, coesa. E de formas estranhas cada um busca sua bula.

Bom, nem todos...

A escritora portuguesa Maria Judite de Carvalho narra em seu conto "A Noiva Inconsolável" como seu personagem reagiu ao perder seu namorado que morreu afogado.

De forma também estranha ela priorizou sua nova vida com outros olhos e agora sorria para as pessoas de forma alternativa. Encontrou seu sentido de vida. Uma bula esquisita, talvez tarja preta, mas vá entender.

É, mas aí percebo que somos reais artistas, sim, todo ser humano é um artista e nossa complexidade pode se unir ao senso comum.

Ou...não...

O empirismo exige representatividade e nossas jornadas pedem o auto conhecimento.

É a estética procurando suas bulas com suas doses necessárias. Ah, doses sem álcool...

E como definir arte é complicado recorro à frase de Ernest Hans Gombrich que em sua história da arte diz que "nada existe realmente a que possa dar o nome de arte. Existem apenas artistas".

E felizes os artistas que encontraram suas bulas como aquelas mulheres de Atenas que vivem para seus maridos, aquelas guerreiras. Somos mesmo dependentes de sua força.

Beleza e coerência daquelas mulheres com suas coxas sobrenaturais.

Isto é elogio ouviram gurias, meninas, jovens, senhoritas, senhoras...

não confundam com machismo, por favor.

A beleza de vocês.

Nossas bulas...

Ah...isso também é elogio...

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Humanismo no Jornalismo

Ou melhor, a falta dele. Do humanismo. Este blog tem cinco anos e acho que já escrevi um texto com esse título. Revirando caixas...

 
 
 
Duplos Contemporâneos

"Conviver com seu próprio duplo" não é moleza, a contracapa de "O Duplo" de Dostoiévski faz o alerta. Não sei porque lembrei dos...

 
 
 
Frankenstein, Coringa...

A doutora em Comunicação, Artes e Semiótica Ivani Santana insere Frankenstein e Prometeu para lembrar que não apenas seres humanos mas...

 
 
 

Comments


Post: Blog2_Post

Formulário de inscrição

Obrigado!

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2020 por Violências Culturais. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page