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cocatrevisan

Eles, Sempre Eles

Atualizado: 21 de ago. de 2023

Se o Engenheiros do Hawai lançou a questão,"quem são eles, quem eles pensam que são?", então sigo citando a expressão "Eles, Sempre Eles"...ora, o baile segue nas madrugadas de Brasília...

Alguns que me acompanham, perguntam, mas afinal, quem são eles?

As vezes deixo a dialética "no ar" mas não é difícil saber quem são os representantes desse grupo funesto.

"Eles" são aqueles que fazem guerras para roubar do outro. Não são as guerras de batatas de Machado de Assis, ou melhor, de Quincas Borba quando a guerra se justifica, pois uma tribo só sobreviverá aniquilando o inimigo.

Não havia opções.

Eles são aqueles que não querem ver corajosos atravessarem o mar Vermelho e muito menos a acompanhante da senhorita Manette navegar à França no romance "Um Conto de duas Cidades" (Charles Dickens), pois ela dizia que "se estava escrito que eu deveria atravessar a água salgada, o senhor acha que a Divina Providência me manteria presa numa ilha como a Inglaterra?".

No mesmo livro de Dickens uma frase do marquês (para esse autor, assim mesmo, com "m" minúsculo), resume a arrogância da imbecilidade daquele que se julga superior, "o ódio aos superiores é uma involuntária homenagem de seus inferiores".

Esses...são Eles, aqueles...aqueles que Mário Quintana dizia que passarão, da mesma forma que o personagem de Dickens que é assassinado 24h depois de espalhar suas frases nebulosas.

Eles são assim, dinheiro, capital, dinheiro, capital e são os representantes da Era dos mendigos emocionais como Augusto Cury demonstrou.

O inesquecível Marco Polo(Cury) alertou várias vezes que existiam vacinas para combater viroses mas não esqueceu de dizer que faltam vacinas contra a violência e transtornos psíquicos. Ah, e ainda temos pela frente mitos que querem distâncias de vacinas...esses, esses são eles...

Sempre Eles.

Afinal, quem eles pensam que são? Eles não conseguem entender que o ódio retorna, que atrás de um indivíduo que fere sempre haverá outro dolorido, onde o humanismo de Edgar Morin fica subordinado.

Eles querem dinheiro e poder, custe o que custar, azar do próximo.

A lógica deles não é aquela do Dr Spock, nosso orelhudo simpático das jornadas nas estrelas. Eles falam de uma lógica estranha com respostas improváveis como aquele que numa disputa ultrapassou o segundo colocado e achou que já era o primeiro.

Ora, se ultrapassou o segundo, está na segunda posição...atrás do primeiro...

Pois é, como ficam os padrões de cultura de Ruth Benedict que dizia que todo indivíduo não vê o mundo com olhos puros "mas o vê modificado por um determinado conjunto de costumes, instituições e maneiras de pensar"(olha a indústria cultural aí gente).

E eles sempre existiram, estão na ativa há séculos. E aqui revelamos a essência de estudar sociedades primitivas, elas ajudam a "avaliar e compreender o papel de enorme importância desempenhado pelo comportamento culturalmente condicionado" acrescenta Ruth.

E o escritor chileno Roberto Bolaño sacramenta, lembrando que no governo Allende, (entre as sabotagens da direita), o país ainda conseguiu promover diversas nacionalizações que estavam atreladas a empresas norte-americanas como Anaconda e kennecott.

Porém, após o golpe de Pinochet, Eles restabeleceram laços com as famílias Rockefeller e Rothschild.

Eles...sempre Eles...

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