Como diz o cantor, sou um eterno aprendiz. Bom, na verdade, todos somos né, sempre aprendendo algo aqui e ali.
Logo quando fico sabendo que a Unisinos, universidade onde fiz minha graduação de Jornalismo na década de 80, encerrou seus excelentes programas de pós-graduação de Comunicação confirmando o sucateamento e abandono do Ensino no atual (des)governo, que felizmente se encerra nesse ano.
Afinal, para esse governo, quanto menos Educação mais fácil para o gado...
Que saudades de Salomão, talvez o homem mais sábio que passou por nosso planeta. E olha que faz tempo, seu reinado foi de 40 anos, de 970a.c. até 931a.c.
Seu pacífico (significado de Salomão), se vivesse hoje seria celebridade.
Como escreveu Mark Atteberry em seu livro "As Lições de Salomão", seria sucesso e "estaria escrevendo um best-seller de auto-ajuda, respondendo perguntas do público em seu próprio programa de entrevistas e ministrando palestras motivacionais para convenções corporativas".
E com certeza, ensinaria como conviver diante do stress pós-moderno com clareza, revelando os absurdos da ganância e desespero pelo poder.
Apesar dele mesmo cair nas armadilhas que o apogeu traz encilhado. O filho do rei Davi não tem sua existência confirmada pela arqueologia, mas não podemos duvidar de um homem que teve 700 esposas e 300 concubinas não é mesmo?
E quando pensamos que sabemos tudo, reflexos de nossa arrogância, ou ainda quando estamos "por cima", a vida prega peças desgraçadas. É o sobe e desce das estradas da vida. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas vivendo e aprendendo a jogar como eternos aprendizes. Lá vou eu relembrar a tese de que 2+2 pode ser 5. O racionalismo que fique com a turma de Descartes, eles que aceitem seus números, eu quero me "perder" por aí seguindo Wittgeinstein.
Não quero a rotina moderna, aquele dia a dia maçante, quero viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Assimilando as palavras com a mente, pois como Wittgeinstein dizia nossa escrita e linguagem derivam do nosso emocional. Vejam só se não somos eternos aprendizes, pois até a psicologia está infiltrada na rede.
Ora, o significado das palavras e a semântica entram no cotidiano refletindo os jogos de linguagem do filósofo austríaco. E, claro, com as antigas sabedorias de Salomão.
Aprender com os antigos que não conheciam psiquiatras nem tinham preocupações com o sentido da vida.
Eles eram felizes, basta ver filmes com eles curtindo uma fogueira em suas cavernas e casas.
Cenas de uma simplicidade completa e complexa, parece não estar faltando nada, ninguém está sendo midiotizado por programas patéticos da indústria cultural.
Pois é, enquanto estudo Schopenhauer e Epicuro, nossos antepassados não estavam nem aí para o amanhã, não precisavam ler livros do o "aqui e agora".
Talvez fossem mais sábios do que imaginávamos.
Não esquecendo que Salomão resolveu desavenças, questões complexas, enfim, foi um grande líder. E errou muito, aliás, todos nós erramos não é mesmo?
Não adianta, somos eternos aprendizes, aprendendo a saborear o rei Sol, a lua romântica, a beleza dos mares e rios, pois nossos rios são ganansiosos, eles atropelam faixas de terras e areias reivindicando maiores espaços.
Até eles são eternos aprendizes...
Comments