Lembrando, não sou crítico de cinema, apenas um cinéfilo amador e amante de series televisivas.
Principalmente às da Netflix, de época como Vikings, O Último Reino, Frontier, de guerras, policiais, enfim, vem que tem.
Tenho uma videoteca com séries clássicas em DVD como Bonanza, Viagem ao Fundo do Mar, Pacífico, dezenas de westerns clássicos de John Ford, e todos os tipos de gêneros.
No YouTube você pode acessar excelentes documentários de Filosofia, História, Política, etc. Tudo à disposição e melhor, na hora que você desejar. Está lendo Júlio Verne, Poirot, Epicuro, Hemingway, basta procurar no YouTube, que poderá assistir programas de ótimo nível, deitado no seu sofá, comendo pipoca e tomando um suco ou um bom vinho
Quando assisto Ratos do Deserto, Combate, Os invasores, Túnel do Tempo, aqueles denominados enlatados americanos, o saudosismo vem à tona. Volto a minha infância, nos anos 60 e 70, quando me deliciava com chocolates como confeti, kibamba ou um doce de leite chamado embaré.
Era o fascínio do surgimento da TV colorida. Com o desenvolvimento da tecnologia, net, internet e netflix, são produzidas dezenas de séries ótimas de acompanhar. Vi todas as temporadas dos Vikings, sangrando na alma com as invasões nórdicas.
Apaixonado pela beleza e bravura da atriz Katheryn Winnick(Lagertha) em suas batalhas contra os saxões e vibrando com o pirado Gustav Skarsgard, o Floki.
A Netflix está exibindo uma série, "Cursed, A Lenda do Lago", uma nova versão do Rei Arthur e sua legendária espada Excalibur.
E os fãs do ex-Floki estão decepcionados segundo e seguindo a crítica especializada. A série narra uma disputa entre as "tribos", os Feéricos, os Ocultos e os Paladinos Vermelhos. Mas quero falar do personagem do ator Gustav Skarsgard, nosso Floki. Seus fãs não estão gostando do Merlin. Acho que eles desejavam ver um Floki II. Merlin tem até certas semelhanças, mas a série é pura fantasia. Cursed é puro entretenimento, uma sessão da tarde e quem não o quer assistir como tal, não assista. Não acompanhe.
Na minha opinião, a série é fantástica. A abertura é lindíssima, cenas com "chuvas de sangue" com Merlin enlouquecido em seu castelo à beira mar. Tem cortes de cenas com animações deslumbrantes, com apoio do mestre dos quadrinhos, Frank Müller.
Evidente que a personagem central, Numue, não é páreo pra nossa musa Lagertha, mas aí a culpa é da beleza da guerreira viking.
Voltando ao Merlin, Gustav Skarsgard, (relembrando, é uma opinião de blogueiro, que como vocês sabem, acham que tem direito a seus pitacos de várias linguagens), ele está um show. Ele coloca arte em seu corpo e em suas expressões corporais. Cenas em que parece um maestro com seus gestos, onde suas mãos dançam como se fossem ondas do mar.
Talvez a decepção de seus fãs seja com a série, não com seu desempenho.
Entre concordâncias e discordâncias, a série comprova a magia do cinema e das próprias séries. A arte representada em suas essências.
Como Nietzsche dizia, impossível viver sem a arte.
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