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Histórias

  • cocatrevisan
  • 11 de out.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de out.

Elas mudam...

Sim, basta um arqueólogo descobrir uma xícara com quatro alças e todo um processo histórico pode reverter visões radicais.

Além da arqueologia, novos conceitos surgem através da sociologia, psicologia e por aí segue o trem deslizando saberes incertos.

E com a Nova História, a História Cultural Crítica e a Micro-História o baile promete trocar muitos casais na hora dos conhecimentos empíricos, seduções e pensamentos.

Já passou da hora de encarar o fato de que nossos currículos estão superados onde a repetição correta é premiada.

E também do graduando ficar defendendo uma tese racional seguindo limitações do seu "chefe".

Ora, toda monografia "prepara o trabalho para uma elaboração posterior, os temas ainda não são suficientemente acessíveis nem se encontram classificados criticamente" já dizia o mestre na temática da história cultural, Johan Huizinga.

Assim caminha a humanidade, muda a história cotidiana com o progresso tecnológico, mudam as mídias malditas e só não vale dançar homem com homem nem mulher com mulher, aliás, agora pode...sempre foi uma norma humana.

Assim, os peregrinos seguem seus processos civilizatórios andando em carruagens, depois em veículos e aviões e logo, logo, voando em seus discos voadores como autênticos pavões misteriosos.

Com suas doutrinas e teorias, mas lembrando que doutrinas não são teorias.

Teorias são científicas quando aceitam que suas falsidades possam ser eventualmentes demonstradas (Morin citando Popper) enquanto as doutrinas são impostas quase que definitivamente...

Ah, as mídias malditas.

As mídias deles, dos vencedores.

Na série "Os Herdeiros da Terra "(netflix), após a morte de um rei na Espanha do século XIV a disputa pela sucessão cria seus dilemas, "pois os tempos mudam, os reis também, só uma coisa não muda, os justos pagam pelos pecadores".

Porém, com a Micro-História, vozes minúsculas gritam exigindo novos ouvidos.

O empirismo está inserido no debate.

Verdade que não podemos esquecer refrões como "a ciência História concluiu" ou a "Ciência reconhece" como benevolentes, caso contrário bobagens e fakes news podem arrastar multidões.

Todo cuidado é pouco pois os indivíduos vivem a História conforme seu tempo e o vento traz as respostas de cada época.

Vivemos seguindo os processos civilizatórios de Darcy Ribeiro.

Parece óbvio mas esquecemos muitas vezes essa pequena diferença que engole enormes cascatas.

O que não muda são os famosos grupos que querem ditar normas e valores criando tradições como Hobsbawm sempre denunciou.

Inventando tradições e verdades...mas a deles...

Ó grupelho resiliente.

Mas a História Cultural Crítica chegou para ficar assim como a Micro-História.

Cada novo saber acrescenta uma faísca de possibilidades.

Huizinga foi enfático quando disse nas décadas de 50, 60 que "cada ciência atual, é, para além do valor de seus resultados, uma gigantesca organização nacional e internacional".

E complica pois são muitas fontes aumentando incertezas.

Como Huizinga diz o pesquisador quer mastigar com seus afiados dentes, porém, as escolas oferecem pães duros para a mordedura.

Apesar deles, sempre haverá um amanhã.

Com novas Histórias...

 
 
 

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