Escrevi no mês passado sobre os espantalhos da mídia e o texto foi um dos que mais repercutiu em quase cinco anos deste blog.
Como pesquiso a indústria cultural há décadas, retorno aos homens sem cérebros. Márcia Tiburi citou num texto recente a "Psicologia das massa e análise do Eu"(Freud) para explicar porque sujeitos se entregam às mídias malditas aceitando assimilar algo como a lingúistica".
Onde a reflexão inexiste e a verdade não interessa, afinal o prefeito de Sorocaba enviou aviões da FAB para resgatar seus funcionários fantasmas.
Bom, neste caso específico já não se trata de palhas humanas mas uma vigarista que segue tudo pela família, Deus, pátria...e prefeito de Sorocaba.
E quando desejamos alertar os espantalhos da mídia, que obedecem normas sem questionamentos, somos acusados de doutrinadores e não de críticos.
E tem mais, quando a esquerda privilegia críticas culturais somos taxados de comunistas. Tá loko.
Inversões bailam nas mídias malditas.
Diariamente.
Para piorar, afinal "somos comunistas", temos que seguir a teoria da Comunicação, à qual já escrevi várias vezes, "Espiral do Silêncio". E obrigados a ficar quieto para ouvir personagens midiáticos na Jovem Klan, Globo, etc.
Vozes semelhantes às três bruxas irracionais que tanto influenciaram Macbeth para rumos tortos.
O discernimento fica abalado e linguagens estranhas amarram caminhos do bem.
Todo cuidado nessas horas, eles, sempre eles estão à espreita. Malcon X disse certa vez para ficar alerta com as palavras das mídias malditas, "elas vão fazer você adorar conceitos de seus próprios opressores".
Palhas lingüísticas?
Sim, com uma mídia que alega que Paulo Freire é uma fraude e saúda Olavo de Carvalho.
E temos que escutar, cuidado com os comunistas...
Que comunistas?
Nossa esquerda é no máximo uma democracia social, mas mesmo assim não temo o fantasma de J. Edgar Hoover, o "exterminador" do FBI que perseguiu a esquerda por 50 anos.
Quando vão entender que quem tira sua casa são os bancos capitalistas?
Como sempre a clareza deveria estar na ala da frente pois nossas decisões cobram caro, muito caro.
E acender uma palha linguística frágil e com segundas intenções vai derreter de vez gelos escorregadios.
Mas o resiliente "palhão", humilhado e subjugado, paga por sua inocência sem as necessárias reflexões.
A incoerência vai cobrar caro...
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