O futuro do passado é enigmático. Ou, o passado do futuro.
"De Volta para o Futuro" com o cientista maluco já mostrou que viajamos no tempo com as aventuras da dupla dinâmica, que não é Batman e Robin.
A arqueologia também sempre reforma o passado e o que era doce ficou azedo e vice-versa. Assim como a Nova História Crítica e a Mivrohistoria revelam o cotidiano do homem comum colocando mais ovos no omelete. A história dos derrotados se transforma em vitórias pessoais e agora só não vale dançar homem com homem nem mulher com mulher, aliás, pode, é humano.
E ainda corremos o risco de dormir e acordar transformado num inseto monstruoso.
Diante tais possibilidades seria recomendável rever conceitos históricos, como os indianos serem chamados de rebeldes durante o imperialismo inglês.
Ora, convenhamos, invadem seu país e ao resistir são considerados rebeldes?
Além dessas discrepâncias, descobertas arqueológicas podem revelar hábitos antigos que por sua vez mudam conceitos que aprendemos nas escolas. Uma xícara "desenterrada" com alça esquerda traz novidades.
Vocês não acham?
Uma xícara com alça esquerda?
Porque?
Qual o mistério?
Que civilização foi essa?
Porque?
Parece brincadeira mas pequenos costumes revelam grandes mistérios.
E ideologias.
E civilizações.
Um pequeno passo do homem pode ser um grande passo para a humanidade.
Eu disse humanidade, não para os terraplanistas.
Humanidade que fica estarrecida com guerras mundiais, guerras insanas.
Onde homens lançam contra seus semelhantes ogivas de 635kg com explosóes que abrem crateras de mais de 5m de profundidade (isso somente na Primeira Guerra).
Porém outras brutalidades desafiam nossa querida idolatrada salve, salve Terra. Morei 10 anos em Joinville(SC) e a população local, assim como suas instituições, adoram dizer que a cidade é a Manchester brasileira devido seu forte setor industrial.
Agora, lembramos palavras de Engels em meados do século XIX sobre Manchester: "em nenhum lugar verifiquei como em Manchester tanta sistematicidade para manter a classe operária afastada das ruas principais, longe dos olhos da burgursia".
Que coisa...
Na Primeira República vimos algo semelhante quando o Rio de Janeiro "civiliza-se" alargando suas avenidas expulsando os menos favorecidos para a periferia.
Enfim, as pedras de Rosetta revelam, insinuam e transformam o passado do futuro, ou o futuro do passado.
Documentos históricos recriam verdades ainda mais com manipulações interesseiras. Ora, os arqueólogos escavam verdades enterradas e suas pesquisas me dizem que se no ano passado eu morri, nesse ano eu não morro.
Aliás, você já ouviu falar da Pedra de Rosetta?
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