Nessa última parte das interações entre teorias da Educação e dos Currículos, vou destacar Foucault, Derrida, Raymond Wiliams, Max Weber entre outros. As teorias pós-criticas realçam a identidade, saber-poder, cultura, gênero e raças.
Analisar como o currículo transmite a ideologia dominante e como não podemos separar questões culturais das questões que envolvem poder.
Não vou alongar as Descentralizacoes de Stuart Hall (que simbolizam avanços ou mudanças de nossos comportamentos e ideologias através de Freud, Marx, Foucault, Saussare e os movimentos sociais dos anos 60), porque vou escrever outro exclusivamente sobre o tema.
São questionamentos que duvidam do pós-modernismo, da Era dos Extremos de Hobsbawm e do "progresso" que levaram inúmeras guerras aos quatro cantos do mundo.
Aqui insere-se, entre outras teses, a teoria Queer(assim mesmo, com dois "e"), que reivindica a sociedade LGBT, suas identidades e representatividade, quando combate à cultura dominante.
Outras teses ganham espaço nesse momento histórico como a Nova Sociologia da Educação onde o sociólogo Michael Young revela uma preocupação com um processamento de pessoas, e não do conhecimento, inspirado na sociologia de Max Weber e Durkheim.
A questão consiste em saber qual conhecimento é verdadeiro ou falso (vejam só). Basil Berstein aperfeiçoa esse método enfocando o currículo, pedagogia e avaliação.
As teorias pós-estruturalistas referênciam o estudo da semântica de Saussare. A estrutura da linguagem e suas eficácias como processos de produções culturais.
Já os Estudos Culturas trazem a significação como novidade nos anos 50, com Raymond Williams e Richard Hoggart. Semelhante ás Teorias posteriores da complexidade de Edgar Morim, os Estudos Culturais enfatizam que não são apenas os meios de comunicação que atuam como instrumentos de manipulação, mas os produtos culturais também possuem a mesma significação.
Finalizo com uma tese curiosa. Não chega a ser uma teoria, mas o currículo "Oculto" segue um processo em busca do conformomismo. Porque o filho do médico vai ser médico e o filho do bombeiro vai ser bombeiro? Pergunta, em síntese, que deflagra consequências das culturas dominantes.
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