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Teorias de Educação II (Henry Giroux e Paulo Freire)

  • cocatrevisan
  • 2 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 31 de out. de 2021

A segunda parte deste estudo, realizado anos atrás (mas muito atual), fala das teorias críticas.

Lembrando que na I parte, fiz uma pequena introdução das interações entre as teorias de Educação e dos Currículos, salientando que as teses críticas se concentram em ideologias, reprodução cultural e social e capitalismo. Já na III e última parte, veremos as teorias pós-criticas visam identidade, cultura, gênero e raças.

Esse estudo foi "orientado" pelo livro "Documentos de identidade, uma introdução às teorias do Curriculo(Tomaz Tadeu da Silva) e nesse texto, vou centrar na pedagogia de Henry Giroux e na pedagogia do oprimido de Paulo Freire. Poderia escrever um livro somente de cada um desses gênios, (o que me salva de minha distância dos clássicos sociólogos), mas devo ser sucinto e objetivo pelo resumidissimo texto. Assim, fico na minha humilde razão diante tais grandisiodades.

A política cultural de Henry Giroux, vê a pedagogia e o currículo sendo influenciados pela Escola de Frankfurt e suas indústrias culturais.

Ligados à relações de poďer, o currículo envolve construções de significados e valores culturais. Em 1981, Giroux publicou "Ideologia, Cultura e os Processos da Escola" onde surgem conceitos de resistências. Ele sugere mediações e ações que combatem os poderes das escolas, aqueles que são transmitidos por seus currículos.

Na pedagogia de Paulo Freire, o foco trata menos dessa dominação no sentido de reflexões, e questiona a dinâmica desses processos. Seguindo Hegel, que tinha um espirito de rebeldia, Freire argumentava que toda ideia teria um "grupo" de interações ressaltando oposições e contrastes. Um movimento dialético que Freire usava, vamos dizer, para criticar as teorias tradicionais, àquelas que falei na primeira parte.

Dessa forma, o conhecimento se confunde como um depósito bancário, isto é, a educação bancária expressa uma visão epistemológica que dá ao ensino, aquele tradicional conhecimento do professor ao aluno. Bem resumido, seria uma opressão na pedagogia. Ou, a pedagogia do oprimido. Ressaltei que este texto é muito básico, pois Giroux e Freire tem inúmeras teses que sugiro para o leitor mais interessado. Para pesquisar e ter maiores esclarecimentos.

Vale a pena.

 
 
 

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