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É Para Lá Que Eu Vou

  • cocatrevisan
  • 1 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2021

Faço parte de uma geração onde nossa educação era mais branda do que a geração anterior. Nossos pais dizem que nossos avós eram "barra pesada". Nunca concordei com tal educação rígida e meu relacionamento com minha filha sempre foi de muita amizade.

Nunca considerei que é apanhando que se aprende. Diálogo é fundamental e essência de qualquer relacionamento.

O pai do filósofo Michel de Montaigne decidiu que seu filho deveria passar necessidades para se preparar para as agruras do futuro e deixou que vivesse sua infância com uma família pobre, apesar de ser rico. O imperador Alexandre, conquistador da Macedônia teve experiências semelhantes. Alexandre, depois de grandes vitórias e glórias, bebeu até morrer. E já li livros que salientam que é melhor ter família para brigar e criar conflitos do que estar sozinho.

Nunca gostei desses relatos e acho que se for necessário, deveriamos nos afastar de tais conceitos. Fugir.

Seguir, avançar, caminhar, desviar...adelante. O cantor Geraldo Vandré diz numa de suas canções que "andei mundo afora, querendo tanto encontrar, um lugar onde eu pudesse amar, mas a vida não mudava, mudando só de lugar", mas ainda assim...insistir, ir para frente e se não temos poder para mudar o passado...adelante.

E nosso grande Raul Seixas, o Raulzito é quem define que "não sei onde tô indo mas sei que tô no meu caminho"...,e é pra lá que eu vou...

Mesmo porque conceitos mudam conforme gerações. E se no ano passado morri, nesse ano eu não morro, pelo contrário, Deus permitindo, fico me deleitando com suas criações. Vivendo uma amizade sincera com meus filhos e netos, no diálogo, não tem essa de que tem que apanhar para aprender. Aliás, que jargão idiota,

Repito, concordando com o maluco beleza, não sei onde estou indo mas sei que tô no meu caminho, com esposa, filha, neto, cachorro, tartaruga...todos conversando, sem violência...

 
 
 

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